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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

10 razões pelos quais se pode anular um casamento

O Código de Direito Canônico prevê inúmeras circunstâncias em que o casamento é considerada inválido




Dez razões pelas quais isso pode anular um casamento
ABC
A dependência de um dos cônjuges para a sua mãe ou pai pode causar anulação do casamento. Esta não é a última ocorrência do vigário-geral do tribunal eclesiástico da região da Ligúria (Itália), mas um dos tipos de invalidez contidas no Código de Direito Canônico.
Embora haja muitas razões pelas quais um casamento pode ser considerada inválida, o Código de Direito Canônico divide as causas em três grupos: as circunstâncias externas que tornam o casamento impossível (deficientes) ; circunstâncias internas que afectem a vontade daqueles eles vão se casar e torna inválido (falta de consentimento) e as formalidades a serem seguidas para contrair um casamento válido (em forma correta).
Cada uma destas três causas gerais são subdivididas em vários tipos.Aqui estão algumas das razões que a Igreja considera que admitir que o casamento é considerada inválida:
1. Impedimento de impotência, tanto do sexo masculino e do sexo feminino (cânon 1084). Esta é uma circunstância pessoal que torna impossível ter uma relação sexual naturalmente. No caso do homem deve ser capaz de ereção, penetração e ejaculação que o casamento pode ser consumado. Se qualquer uma dessas três coisas que faltam essa pessoa é impotente até mesmo ser capaz de ter filhos. No caso de a mulher pode ser o facto de ter frigidez.
2. Ligação Impairment (cânon 1085). Se uma pessoa é casada canonicamente e sem o conhecimento de alguém se casar novamente, por exemplo, em uma cidade ou um país diferente, que segundo casamento é nulo, uma vez que foi previamente ligado a outro pessoa.
3. Impedimento de consangüinidade (cânon 1091). entre dois irmãos (mesmo pai e da mesma mãe) não podem se casar porque não existe uma deficiência da lei natural. Para primos Bispo pode dispensar esse impedimento. No primeiro caso, no entanto, nenhum.
4. Vice-consentimento falta de razão (1095, 1). pode ser o caso de que uma pessoa, apesar de ser maior de idade, não tenho o uso da razão por causa de uma doença mental. Essa pessoa não pode expressar um consentimento válido, que considerou que o casamento pode ser considerado nulo em razão do consentimento.
5. Vice-consente grave defeito de discrição de juízo (1095, 2). pode ser dada no caso de um casal que, após dois anos de namoro, ela percebe que ela está grávida. Os pais ao saber da notícia pressão sobre os jovens para se casar, embora eles não são determinados. Se durante o processo pode provar que um ou ambos não eram internamente livre para expressar o consentimento, o casamento pode ser declarado nulo.
6. Deficiência Nulidade de assumir as obrigações essenciais do matrimônio por causas de natureza psíquica (1095, 3). Esta seção pode incluir a situação descrita pelo vigário geral do tribunal eclesiástico da Ligúria, apesar de muito mais coisas estão incluídas que acontecem em praticar, como casos de imaturidade grave no momento do casamento e cujo diagnóstico é obtido através de testes psicológicos e psiquiátricos. A dependência psicológica do pai de um dos cônjuges, mãe, irmão ou amigo é um transtorno de personalidade, que apesar de não ser considerado um sim enfernedad mental, incapacita a pessoa para desenvolver seus deveres conjugais. Em outros momentos nesta seção muitos casos de homossexualidade masculina, que se casou pressionados pelo ambiente social está incluído, mas, em seguida, olhou incapaz de satisfazer as obrigações do matrimônio.
7. Erro sobre a pessoa (cânon 1097). foi esquecido na Idade Média, quando os reis pactaban casamento e os cônjuges foram vistos pela primeira vez no dia do casamento. Lá, ele percebeu que a pessoa apresentada não era o futuro marido ou esposa. Hoje é difícil de ocorrer, mas poderia ser realizada no caso de um casamento por procuração.
8. Eu fraude perpetrada para obter o consentimento (cânon 1098). Sendo estéril não é causa de anulação se a contraparte está ciente disso. No entanto, se a pessoa sabe que é estéril e se esconde porque se o casamento não é nenhum lugar, então é motivo para anulação.
9. Simulação de casamento, excluindo uma de suas propriedades essenciais - unidade ou a fidelidade, a indissolubilidade ea abertura à vida -. ​​(Canon 1101) é o caso de uma pessoa quando se casar simula consentimento. No fundo de seu coração ele está excluindo algumas das características essenciais do matrimônio ea fidelidade, a indissolubilidade ou procriação. Por exemplo, em casa, mas não com a intenção de ter filhos e seu cônjuge não sabe. O problema nestes casos é o teste, mas geralmente não são muitas vezes testemunhas que ouviram qualquer das partes para expressar suas verdadeiras intenções.
10. Formulário padrão (cânon 1108). 's as causas menos comuns.Cerca de 300 mil casos, que o Tribunal da Rota Romana emitiu em sua história, apenas 755 foram defeito. É dada, por exemplo, quando um casamento é realizado por outro que não a paróquia, que contém o registro de batismo da noiva e sem delegação adequada do padre pastor.Se não existe tal delegação (ordem de classificação), por isso não é um defeito e que o casamento é nulo.
De Espanhol Tribunal explicou Rota ABC que as causas mais freqüentes de deficiência são inválidos para assumir as obrigações decorrentes do casamento e da simulação. No caso de deficiência, a maioria dos casos de ser processado respondem à imaturidade grave ou cônjuge ou dependência psicológica.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A Inquisição Protestante -

Antes de Abrir a boca para falar da Igreja Católica de uma olhada no seu PÉ !


O artigo que segue, revela em rica bibliografia, os números de mortos, e requintes de crueldade dos incomparáveis tribunais eclesiásticos protestantes. E deixará claro que as levianas acusações protestantes contra a Igreja Católica sorrateiramente mudaram a palavra “inquisição”, que quer dizer apenas: “sindicância”, “investigação”, em sinônimo de “matança de pessoas”. Ainda hoje, esse erro circula no meio protestante. Tal quimera caiu por terra, quando o renomado historiador Agostino Borromeo, após demorado estudo sobre a inquisição, concluiu que não chegaram a cem, o número de mortes, cometidas por católicos que em desobediência ao Papa, empregaram pena de morte contra os inquiridos.

Antes, abramos um parêntese, para de fato mostrarmos conforme os historiadores, que muita calúnia se lançou contra a Igreja Católica, no que concerne a falsa acusação de matança de “centenas”, “milhares” e até “milhões” de pessoas. Pura lenda, que na verdade não passava de mentira estratégica protestante, fomentada por anticatólicos como: Russel Hope Robbins, o apostata Doelling, Jules Baissac, Jean Français e Reinach.

O próprio Rui Barbosa quando principiante inexperiente, traduziu “O Papa e o Concílio” uma obra de um deles, do Doelling, e se arrependeu mais tarde, proibindo no prefácio a publicação da mesma, pelas calúnias apaixonadas. Dizia mais tarde Rui Barbosa, quando maduro e experiente: “Estudei todas as religiões do mundo e cheguei a seguinte conclusão: religião ou a Católica ou nenhuma.” (Livro Oriente, Carlos Mariano de M. Santos (1998-2004) artigo 5º).

Publicou a Agência européia de notícias Zenit: [CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 16 de junho de 2004 (ZENIT.org).- Atualmente, os pesquisadores têm os elementos necessários para fazer uma história da Inquisição sem cair em preconceitos negativos ou na apologética propagandista, afirma o coordenador do livro «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”».

No volume, Agostino Borromeo, historiador, recolhe as palestras do congresso que reuniu ao final de outubro de 1998, no Vaticano, historiadores universalmente reconhecidos especializados nestes tribunais eclesiásticos.

«Hoje em dia --afirmou essa terça-feira, em uma coletiva de imprensa de apresentação do livro, o professor da Universidade «La Sapienza» de Roma-- os historiadores já não utilizam o tema da Inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja».

Diferentemente do que antes sucedia, acrescentou o presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos, «o debate se encaminhou para o ambiente histórico, com estatísticas sérias».

O especialista constatou que, à «lenda negra» criada contra a Inquisição em países protestantes, opôs uma apologética católica propagandista que, em nenhum dos casos, ajudava a conseguir uma visão objetiva.

Isto se deve, entre outras coisas --indicou--, ao «grande passo adiante» dado pela abertura dos arquivos secretos da Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício), ordenada por João Paulo II em 1998, onde se encontra uma base documental amplíssima.

Borromeu ilustrou alguns dos dados possibilitados pelas «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”».

Revela o historiador sobre os processos e condenação referentes ao tribunal católico: “dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 «bruxas». Na Itália, acrescentou, foram 36 e em Portugal 4. Se somarmos estes dados --comentou o historiador-- não se chega nem sequer a cem casos...”
A Inquisição na Espanha, afirmou o historiador, em referência ao tribunal mais conhecido, celebrou entre 1540 e 1700, 44.674 julgamentos. Os acusados condenados à morte foram 1,8% e, destes, 1,7% foi condenado em «contumácia», ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos].(1) Até aqui a notícia de ZENIT.org.

Outro historiador, o protestante, Henry Charles Léa, cita 47 bulas, nas quais a Santa Sé continuamente insiste na jurisprudência que deve se observar nos tribunais eclesiásticos católicos. Alertam para não cair na violência e injustiças freqüentes dos juizes leigos. Basta folhear a monumental obra do próprio Léa, para convencer-se que na realidade as bruxas foram perseguidas e condenadas mais pelos detentores do poder civil e pelos protestantes do que pelo tribunal católico. (2)

Também o historiador Daniel Roups, é categórico nos seus registros: ”Foram numerosos os cânones dos concílios que, excomungando os hereges e proibindo os cristãos de lhes darem asilo, não admitiam que se utilizassem contra eles a pena de morte. Deviam bastar as penas espirituais ou, quando muito, as penas temporais moderadas”. (3)

João Paulo II enviou uma mensagem com motivo da apresentação das «Atas» do Simpósio Internacional sobre a Inquisição, na qual sublinha a necessidade de que a Igreja peça perdão pelos pecados cometidos por seus filhos através da história. Ao mesmo tempo, declarava, «antes de pedir perdão é necessário conhecer exatamente os fatos e reconhecer as carências ante as exigências cristãs».

Pelos filhos da Igreja Católica, que em desobediência cometeram alguns crimes, o Papa João Paulo II pediu perdão. Mas, quando o protestantismo parará de deturpar, omitir e caluniar, reconhecendo finalmente os extermínios que cometeu e atribui maldosamente aos católicos? Fecha parêntese.



VEJAMOS ENTÃO, A VERDADE DOCUMENTAL, E A CRUELDADE SEM PRECEDENTES DOS TRIBUNAIS PROTESTANTES. 


A quantidade de registros literários dos próprios protestantes é vasta, porém, estranhamente ocultada pelos livros escolares, pela imprensa e mídia em geral. Muitas vezes vemos o que é omitido pelo lado protestante sendo por esses veículos, atribuídos maldosamente à Igreja Católica.

- O próprio Lutero nos legou o relato dessa prática, anos antes de lançar-se em revolta aberta, dizia: “(...) os hereges não são bem acolhidos se não pintam a Igreja como má, falsa e mentirosa. Só eles querem passar por bons: a Igreja há de figurar como ruim em tudo.”(Franca, Leonel, S.J. A Igreja, a reforma e a civilização, Ed. Agir, 1952, 6ª ed. Pág. 200).
Uma vez no protestantismo, já ensinava Lutero aos protestantes: "Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da igreja (luterana)." (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960- pág 522).
Logo a mentira, a omissão e o falso testemunho se tornaram a coluna da doutrina dos pseudos “reformadores” protestantes.

A crueldade foi especialmente severa na Alemanha protestante. As posições de Lutero, contra os anabatistas, causaram a morte de pelo menos 30.000 camponeses. (4)

Calvino, pai dos presbiterianos, mandou queimar o espanhol Miguel Servet Grizar, médico descobridor da circulação sanguínea. Acusado de heresia, Servet foi preso e julgado em Lyon, na França. Conseguiu evadir-se da prisão e quando se dirigia para a Itália, através da Suíça, foi novamente preso em Genebra, julgado e condenado a morrer na fogueira, por decisão de um tribunal eclesiástico sob direção do próprio Calvino. A sentença foi cumprida em Champel, nas proximidades de Genebra, no dia 27 de outubro de 1553. Puseram-lhe na cabeça uma coroa de juncos impregnada de enxofre e foi queimado vivo em fogo lento com requintes de sadismo e crueldade. (5)

O luterano Benedict Carpzov, foi legista brilhante e figura esclarecida, até hoje ocupando lugar destacado na história do Direito Penal. Mas perdia a compostura contra a bruxaria, que considerava merecedora de torturas três vezes intensificadas com respeito a outros crimes, e cinco vezes punível com pena de morte. Protestante fanático, afirmava, quando velho, ter lido a Bíblia inteira 53 vezes. Assinou sentença de morte contra 20.000 bruxas, apoiando-se principalmente na "Lei" do Antigo Testamento. Não compreendendo o verdadeiro significado da Bíblia, considerava o Pentateuco como lei promulgada pelo próprio Deus, Supremo Legislador. Carpzov, para condenar a morte, usava (Lv 19,31; 20,6.27; Dt 12,1-5), citava de preferência o Êxodo (22,18); "Não deixarás viver a feiticeira". (6)

Outro famoso perseguidor de bruxas na Alemanha, foi Nicholas Romy, considerado grande especialista e que escreveu um longo tratado sobre bruxaria, teve sobre sua consciência a morte de 900 pessoas. (7)

Já Froehligh, reitor da Universidade de Innsbruck e catedrático de Direito, que chegou a ser chanceler da Alta Áustria, insistia em que não só as supostas bruxas fossem condenadas, senão também seus filhos! E não se precisava muito para ser considerada bruxa, pois o seria qualquer pessoa que não tivesse um olhar franco.(8)

Naquele ambiente de superstição, crueldade e pânico perante as bruxas, foi possível o aparecimento de um Franz Buirmann, pervertido magistrado protestante e degenerado inimigo da bruxaria. Era um juiz itinerante. Referindo-se a ele dizia seu contemporâneo Hermann Loher: "Preferiria mil vezes ser julgado por animais selvagens, cair numa fossa cheia de leões, de lobos e ursos, do que cair em suas mãos".

Deste impiedoso juiz se afirma que somente em duas incursões que realizou por pequeninas aldeias ao redor de Bonn, que perfaziam um total de 300 pessoas contando-se crianças e velhos, queimou vivas nada menos que 150 pessoas! Consta que ao menos em duas oportunidades (da viúva Boffgen e do Alcaide de Rheinbach), o juiz se apoderou de todos os bens dos condenados à fogueira (o Alcaide de Rheinbach era seu inimigo político. . .).(9)

Em Bamberga, sob a administração de um bispo protestante, queimou-se 600 pessoas. Na Genebra protestante, foram queimadas 500 pessoas no ano 1515. (10)

Se os protestantes do passado nenhum valor davam a essas muitíssimas vidas ceifadas no fogo, muito menos valor dão os protestantes de hoje, que por ignorância, orgulho ou omissão, se escusam de um simples pedido de perdão, para não ter que admitir as iniqüidades que falaciosamente atribuem aos outros.

A técnica, é a mesma do gatuno que bate uma carteira e grita: “pega ladrão!!!” Baseados no grito do gatuno, as mal informadas e ou mal intencionadas editoras de livros didáticos, a imprensa e a mídia fazem o resto do trabalho sujo. Tudo contribui para a perdição do que não busca conhecer a verdade.

Dizia Marcus Moreira Lassance Pimenta: “Ao ignorante, basta uma mentira bem contada para que a tenha como verdade. E ao sábio, não há mentira que o impeça de buscar a verdade”.


Bibliografia:
1. Agência Zenit, Sunday, June 20, 2004 1:17 PM.

2. Henry Charles Léa, A History of the inquisition of the Middle Ages, 3 vols. Nova Yorque, Happer, 1888, principalmente vol. I, pp. 137ss; tradução de Salomon Reinach, Historie de L’Inquisition au Moyen-Áge. Ouvrage traduit sur l’exemplaire revu et corrigé de l’auter, 3 vols., Paris, 1900-2 vol. 3.

3. Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo, vol. III, A Igreja das Catedrais e das “Cruzadas”, Quadrante, pp. 605-606.

4.. VEIT, Valentim, História Universal, Livraria Martins Editoras, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249.

5. http://www.adventistas.com/marco2003/miguel_servetus.htm

6. Benedict Carpzov, Practica Nova Rerum Criminalium Imperialis Saxonica in Tres
Partes Divisão, Wittenberg, 1635.

7. Nichólas Romy, Daemonolatriae Libri Tres, Lião, 1595; Colônia, 1596; Frankfurt, 1597.

8. Johan Christopher Froehlich von Froehlichsberg, De sorcelleria, Innsbruck, 1696;
tradução: Animismes, Paris, Orent, 1964, pp. 62ss.

9. Cf.. Jacques Finné, Erotismo et sorcellerie, Verviers (Bélgica), Gerard, 1972; tradução de Charles Marie Antoine Bouéry, Erotismo e feitiçaria, São Paulo, Mundo Musical, 1973, p. 41.

10. W. Bommbeg, The mind of man: the history of man’s conquest of mental illness, 2ª ed., Nova Yorque, Harpel, 1959; tradução: La mente del hombre, Buenos Aires, 1940.




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A SEVERIDADE DOS TRIBUNAIS PROTESTANTES===========================================

Foram terríveis os genocídios causados pelos protestantes na Alemanha. A então Alemanha estava dividida em mais de trezentas circunscrições, cada uma delas com seu próprio Supremo Tribunal civil e seu Direito particular. A perseguição às bruxas e a severidade dos castigos, dependiam geralmente dos respectivos senhores de cada região, que governavam com muita independência e poder quase absoluto.

Dentro de cada região, havia oscilações pendulares inclusive extremas, segundo os critérios subjetivos do mesmo senhor e segundo os conceitos das diversas sucessões no poder através dos anos e dos séculos. Daí a dificuldade em se calcular o número de pessoas condenadas à fogueira e à forca na Alemanha. Mas, das crônicas e processos regionais que chegaram até nós, cabe deduzir, que as vítimas se contaram por milhares. Gardner calcula 9 milhões(1). Morrow simplesmente diz que foram milhões (2).

W. A. Schoeder, contemporâneo aos fatos, anotou que nas localidades de Bamberg e Zeil, entre 1625 e 1630, (cinco anos) se realizaram nada menos que 900 processos de bruxaria. Deles (numa exceção), 236 terminaram com condenação à morte na fogueira. Só num ano, 1617, em Wurzburgo, foram queimadas 300 bruxas (3); em total nesta região, as atas apresentam l.200 condenações à morte (4).

Em 20 anos, de 1615 à 1635, em Estrasburgo, houve 5.000 queimas de bruxas (5).

Em cidades pequenas como a imperial Offenburg, que só tinha entre dois e três mil habitantes, se desenvolveram acérrimas perseguições às bruxas durante três decênios, e em só dois anos, segundo as atas,foram queimadas 79 pessoas (6).

Segundo o VERITY MURPHY em 16/6/2004, da BBC de Londres, o novo e mais completo relatório da inquisição, indica que, no auge da Inquisição, a Alemanha protestante matou mais bruxas e bruxos que em qualquer outro lugar.

Na Suíça, quando protestante, os casos de condenação de bruxas descritos nas crônicas conservadas, chegam a 5.417 (7). Nos Alpes Austríacos, as mortes chegaram ao menos a 5.000 (8).

Era absolutamente falsa a afirmação de muitos autores protestantes ingleses, de que a Inglaterra foi uma exceção dentro da bruxomania geral.
Segundo Ewen, (9), que cita documentos oficiais, o número de condenados à pena de morte por bruxaria, na Inglaterra protestante, exatamente de 1541 a 1736, teria sido menos de mil.As condenações à morte teriam sido menos de 30% das acusações. Mesmo assim, o comportamento inglês não fugiu ao ditado de que não há regras sem exceções.

Na Inglaterra destacava-se o protestante Mathew Hopkins que se autodenominava "descobridor geral de bruxas". Parece que era um sádico encoberto. Quando encontrava uma mulher que excitava seus instintos sexuais anormais, obrigava-a a despir-se na sua presença e começava a fincar com uma agulha, as diversas partes do corpo dela (assim se procuravam áreas insensíveis, o que seria sinal de possessão demoníaca).
Mas... ele mesmo diante de outros protestantes, foi acusado de possuir estranhos poderes. Submetido às provas de bruxaria que empregara, foi condenado e morto (10).

Na Inglaterra não era necessário aplicar torturas — às vezes se deram! — porque a condenação freqüentemente era sentenciada sem necessidade de confissão por parte do acusado (11).
Em 1562 a rainha Elizabeth, e a versão definitiva do Witch Act ou “lei contra os bruxos”, de Jacques I em 1604, condenavam à morte a pessoa que tivesse feito qualquer malefício pretendendo acabar com a vida ou danar o corpo de alguém. Mesmo que não se percebesse efeito nenhum do malefício! Esta lei se manteve em vigor na Constituição até 1736.

Os protestantes do Reino Unido foram lentos. Na Inglaterra do século XVII, na área da interpretação dos fenômenos misteriosos ainda grassava a superstição demonológica, e houve várias condenações. O último juízo por bruxaria foi já entrado o século XVIII, em 1717, (12). E ainda demorariam mais vinte anos para abolir o estatuto inglês contra as bruxas, em 1736 (13).

A última morte por condenação como bruxa, na Escócia, foi em 1738. Na Irlanda, a lei contra bruxaria não foi abolida até 1821!
Em 1863, segunda metade do século XIX!, o povo inglês ainda linchou um velho por considerá-lo bruxo.

As perseguições protestantes atravessaram o Atlântico, e chegaram aos EUA. O primeiro corpo de estatutos — The Body of Liberties — que houve em Massachusetts, é de 1641 (14). Nele se diz: "Se algum homem ou mulher é bruxo que manifesta ou consulta um espírito familiar(?), será enviado à morte" (15).

A revisão de 1649 reiterava a mesma lei com pena capital (16). De sua vigência é um exemplo famoso, “o processo das bruxas de Salem,” em 1692. Como resquício, ainda hoje em alguns estados americanos, a pena de morte é vista com naturalidade, aos condenados gravemente pela justiça. Mudaram apenas os réus e a forma de exterminar.

O pânico da população perante as bruxas e a ira contra elas, refletem-se no caso de Ann Hibbins. Parece que foi acusada por motivos meramente socioeconômicos. Era irmã de um rico comerciante e antigo assistente da colônia, Richard Beilingham, que fora governador da Baía de Massachusetts. O júri a condenou. Os juizes não aceitaram o veredicto. O caso foi levado à Corte Geral. Foi fácil incitar a opinião pública. Tanto pressionaram a Corte que Ann Hibbins foi condenada à morte (17).


ATÉ CRIANÇAS ERAM QUEIMADAS PELOS PROTESTANTES

No ano 1670, na Suécia, houve um processo deplorável: Como conseqüência das declarações, arrancadas pelas interrogações feitas pelos teólogos protestantes, foram queimadas 70 mulheres, açoitadas mais 56, queimadas 15 crianças que já tinham chegado aos 16 anos e outras 40 foram açoitadas (18).

Na Alemanha protestante, o poder civil condenou Anna Maria SchwugelinFoi decapitada como bruxa em 1759.
No dia 18 de junho de 1782, o governo protestante ainda decapitou uma bruxa na Suíça (19).

Agora os protestantes têem aqui reunidos, grande parte dos números de mortes, nomes e documentos, para a própria cruel “inquisição” de seus tribunais, que tanto omitem. E isso não é tudo.

Atacado por um diabólico ódio racial, Lutero antes de sua morte, lançou o panfleto “Contra os judeus e as suas mentiras.” onde pregava aos alemães, toda sorte de desumanidade contra os judeus, culminando no holocausto nazista. Esta obra, está reproduzida na “História do anti-semitismo”, de Leon Poliakov.

Dia 6 de maio de 1527, quando saquearam Roma, cerca de quarenta mil homens espalharam na Cidade Eterna o terror, a violência e a morte. Eram seis mil espanhóis, quatorze mil italianos e vinte mil alemães, quase todos luteranos, esses últimos, indivíduos perversos, gananciosos, desprovidos de qualquer escrúpulo. Gritavam: ”Viva Lutero, nosso papa!!!” Ávidos, incansáveis na busca das riquezas, dos despojos do inimigo, os lanquenetes luteranos e os outros invasores assaltaram, estupraram, saquearam, incendiaram, trucidaram, arrebentaram as suas vítimas, jogaram crianças pelas janelas ou as esmagaram contra as paredes. Grande parte da população foi dizimada. Conforme disse Maurice Andrieux, esse ataque a Roma "superou em atrocidade todas as tragédias da História", até mesmo a destruição de Jerusalém e a tomada de Constantinopla.

Todo esse genocídio com requintes de crueldade, parece encontrar doce justificativa nas palavras de Lutero, pai do protestantismo do “somente a fé”:

“... Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda...Se estamos aqui (neste mundo) devemos pecar...Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia”. (Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521 (American Edition, Luther's Works, vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963).
Esta "fé", de Lutero, apesar de dirigida pela vontade, é um simples ato do intelecto. Apesar de necessária à salvação, não é suficiente. Tiago diz que até mesmo os demônios têm esta fé (Tg 2,19). É por este motivo que ele diz: "Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé?" (Tg 2,24). Infelizmente, Lutero designou esta carta do Apóstolo de [i/"Carta de Palha". Ele não entendeu o que Tiago esta querendo dizer (sobre a fé de Abraão): "Vês como a fé cooperava com as suas obras e era completada por elas" (Tg 2,22). Sob o erro do pai do protestantismo, as seitas evangélicas ainda hoje, pregam que seus seguidores já estão “salvos”, só porque simplesmente “crêem” em Jesus. Se assim fosse, iriam encontrar Lúcifer no céu.
Bibliografia:
1. Gerald B. Gardner, Ursprung und Wirklichkeít der Hexen, Weilheim, 1965, pp. 30s.

2. F. Morrow, no prólogo e Montagne Summers, The history of wttchcraft and
demonology, 2a ed., Nova Iorque, 1956.

3. Citado por Merzbacher, Die Hexenprozesse in Franken, Munique, 1975, p. 43.

4. Kurt Baschwitz, Hexen und Hexenprozesse. Die Geschichte eines Massenwalms und Bekampfung, Munique, 1963; uso a tradução de Ana Grossman, Brujas y proceso de brujeria, Barcelona, Luiz de Caralt, 1968, p. 261.

5. Cf. Wilhelm Gottieb Soldan, Geschichte der Hexenprozesse aus der Quellen dargestellt, Stutgard, 1843; 2º edição revisasda: Soldan-Ludwig Julius Heppe, Geschichte der Hexenprozesse, 2 vols. Stuttgard, 1880; 3º edição revisada: Soldan –Heppe-Max Bauer, com o mesmo título, Munique, 1012, tomo I, p. 530.

6. Idem, Soldan –Heppe-Max Bauer, ibidem, p. 251.

7. Na tese doutoral de G. Bader, Die Hexenprozesse in der Schweiz, Zurique, 1945, p. 219.

8. Fritz Byloff, "Hexenglaube und Hexenverfolgung in der õsterreichischen Alpenlander" in Quellen zur deutschen Volkskunde, 1934, caderno 6, p. 159.

9. C. L. Ewen, Witccraft and demonianism, Londres, Muller, 1970; Witch hunting witch trial, Londres, 1062; Nova Iorque, Harper, 1971.t.

10. Ramiro A. Calle, La magia negra y el ocultismo (técnicas para el conocimento de si mismo y de los demás), Barcelona, Cedel, 1968, p. 271s.
11. Cf. Ronald Seth, Children against witches, Londres, Robert Hale, 1969, p. 14; Davies, Four centuries…, op. cit.

12. Mair, La brujería..., op. cif, p. 216.

13. Fox, Science..., op. cit., p. 25; sobre a Bruxaria na Inglaterra, Peter Haining, A circie of witches - An anthology of victorian witchcraft stories, Londres, Robert Hale, 1971; idem, The anatomy o f witchcraft, Londres, Souvenir, 1972; tradução de René Cárdenas Barrios, La anatomia de Ia brujería, México, Diana, 1976.

14. The body of liberties é reproduzido por William Witmore (ed.), The Colonial Laws of Massachusetts. Reprinted from the edition of 1660, with suplements to 1672. Containing also the Body of Liberties of 1641, Boston, City Council, 1889.

15. Ibidem, Liberty, 94, Capital Lawa, p. 55.

16. Cf. Winfield S. Nevins, Witchcraft in Salem Village in 1692, Salem-Massachusetts, Salem-Press, 1916, pp. 29s.

17. Thomas Hutchinson, History of the Colony of Massachusetts Bay, Londres, Thomas and John Fleet, 1764, p. 187; William F. Poole, "Witchcraft in Boston" in Justin Windsor (ed.), Memorial history of Boston, Boston, Tickner, 1881, tomo 2, p. 130.

18. B. Bekker, De betoverde wereld, Amsterdã, p. 576-587; trad.: Le monde enchaté, 6 vols. Paris, 1964.

19. Mair, La brujería..., op. cif, p. 216.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O que é o CARNAVAL e de onde SURGIU ? E O Que dizem os SANTOS sobre o CARNAVAL ?

O que é o CARNAVAL e de onde SURGIU ?

Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C..[1] É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como NiceNova OrleansToronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São PauloTóquio e Helsinque, capital da Finlândia.
O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade doRecife, como o maior bloco de carnaval do mundo.


A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.

História e origem

MardiGrasPaull1897Cover.jpg
Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras).[5] O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.

Carnaval de VenezaItália.
O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.

O Que dizem os SANTOS sobre o CARNAVAL ?

Mas o que os santos dizem sobre isto?



Santa Faustina Kowalska diz: Nestes dois últimos dias de carnaval, conheci um           grande acúmul o de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os       pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de         conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista” (Diário, 926).

Santa Margarida Maria Alacoque escreve: “Numa outra vez, no tempo de carnaval, apre   sentou-se-me, após a santa comunhão, sob a forma de Ecce Homo, carregando a cruz, todo  coberto de chagas e ferimentos. O Sangue adorável corria de toda parte, dizendo com   voz doloro samente triste: Não haverá ninguém que tenha piedade de mim e queira       compadecer-se e tomar parte na minha dor no lastimoso estado em que me põem os pecadores, sobretudo agora?” (Escritos Espirituais).

São Vicente Ferrer dizia: “O carnaval é um tempo infelicíssimo, no qual os cristãos cometem pecados sobre pecados, e correm à rédea solta para a perdição”.

O    Servo de Deus, João de Foligno, dava ao carnaval o nome de: “Colheita do diabo”.

Santa Catarina de Sena, referindo-se ao carnaval, exclamava entre soluços: “Oh! Que tempo diabólico!”

São  Carlos Borromeu jamais podia compreender como os cristãos podiam conservar este perniciosíssimo costume do paganismo.

Santo Afonso Maria de Ligório escreve: “Não é sem razão mística que a Igreja propõe hoje à      nossa meditação, Jesus Cristo predizendo a sua dolorosa Paixão. Deseja a nossa boa    Mãe que nós, seus filhos, nos unamos a ela na compaixão de seu divino Esposo, e o        consolemos com os nossos obséquios; porquanto os pecadores, nestes dias mais do que                                                                                            em outros tempos, lhe renovam os ultrajes descritos no Evangelho. Nestes tristes dias  os cristãos, e quiçá entre eles alguns dos mais favorecidos, trairão, como Judas,        o seu divino Mestre e o entregarão nas mãos do demônio. Eles o trairão, já não às o     cultas, senão nas praças e vias públicas, fazendo ostentação de sua traição! Eles os    trairão, não por trinta dinheiros, mas por coisas mais vis ainda: pela satisfação de     uma paixão, por um torpe prazer, por um divertimento momentâneo. Uma das baixezas mais   infames que Jesus Cristo sofreu em sua Paixão, foi que os soldados lhe vendaram os     olhos e, como se ele nada visse, o cobriram de escarros, e lhe deram bofetadas,          dizendo: Profetiza agora, Cristo, quem te bateu? Ah, meu Senhor! Quantas vezes          esses mesmos ignominiosos tormentos não Vos são de novo infligidos nestes dias de       extravagância diabólica? Pessoas que se cobrem o rosto com uma máscara, como se Deus assim não pudesse reconhecê-las, não têm vergonha de vomitar em qualquer parte palavras obscenas, cantigas licenciosas, até blasfêmias execráveis, contra o Santo Nome de Deus. Sim, pois se, segundo a palavra do Apóstolo, cada pecado é uma renovação da crucifixão do Filho de Deus. Ah! Nestes dias Jesus será crucificado centenas e milhares de vezes” (Meditações).

Santa Teresa dos Andes escreve: “Nestes três dias de carnaval tivemos o Santíssimo exposto desde a uma, mais ou menos, até pouco antes das 6 h. São dias de festa e ao mesmo tempo de tristeza. Podemos fazer tão pouco para reparar tanto pecado...” (Carta 162).

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Missa de 7° dia = Onde está na Bíblia?


O número sete na Bíblia é igual à perfeição que é = DEUS. 


Em 7 dias Deus criou o mundo e descansou. 

Essa tradição de luto de 7 dias nós encontramos na Bíblia:



O luto de Jacó durou 7 dias (Gn 50,10)



Saul foi enterrado e fizeram um jejum de 7 dias (1Sm 31,13)


O povo chorou a morte de Judite durante 7 dias (Jt 16,24)



O luto por um morto dura 7 dias (Eclo 22,11)





Para nós é importante continuar essa tradição porque 

somos Cristãos; homens e mulheres de esperança, cremos 

na vida eterna e acreditamos que a morte não é o fim de 

tudo, mas o começo de uma nova vida. “Cristo, morrendo

, destruiu a morte e ressuscitando dos mortos deu-nos a 

vida”.



Quando rezamos diante de um corpo, estamos diante de

alguém que, pelo batismo foi o templo da Santíssima 

Trindade (1Cor 2,16-17) 


E confiamos plenamente na ressurreição conforme Jesus 

prometeu: “Eu sou a ressurreição e a vida”.



2Mc 12,43-45 “Então fizeram uma coleta individual,

reuniram duas mil moedas de prata e mandaram para 

Jerusalém, a fim de que fosse oferecido um sacrifício pelo 

pecado. Ele agiu com grande retidão e nobreza, pensando

na ressurreição. Se não tivesse esperança na ressurreição

dos que tinham morrido na batalha, seria coisa inútil e tola 

rezar pelos mortos. Mas, considerando que existe uma bela 

recompensa guardada para aqueles que são fiéis até a 

morte, então esse é um pensamento santo e piedoso. Por 

isso, mandou oferecer um sacrifício pelo pecado dos que 

tinham morrido, para que fossem libertados do pecado”.



Ecle 11,7 “Então o pó volta para a terra de onde veio, e o 

sopro vital retorna para Deus que o concedeu”.


Sb 3,1-4 “As almas dos justos, ao contrário, estão nas mãos 

de Deus, e nenhum tormento as atingirá. Aos olhos dos 

insensatos, aqueles pareciam ter morrido, e o seu fim foi 

considerado como desgraça. Os insensatos pensavam que a 

partida dos justos do nosso meio era um aniquilamento, 

mas agora estão em paz”.



Jó 19,25-27 “Eu sei que o meu Redentor está vivo e que no 

fim se levantará acima do pó. Eu mesmo o verei, e não 

outro; eu o verei com os meus próprios olhos”.



Dn 12,3 “Muitos que dormem no pó despertarão: uns para a 

vida eterna, outros para a vergonha e a infâmia eternas, os 

sábios brilharão como brilha o firmamento e os que ensinam 

a muitos a justiça brilharão para sempre como estrelas”.



A FÉ CRISTÃ NA RESSURREIÇÃO ( Novo Testamento)




Para nós cristãos morrer significa passar da morte para a 

vida, é ir ao encontro com o Pai e viver eternamente no seu 

convívio. Para os que crêem em Deus “a vida não é tirada, 

mas transformada”.

No Novo Testamento há inúmeras passagens que falam da 

ressurreição e da vida eterna. Esses textos são o 

fundamento da nossa fé e da nossa esperança. Vejamos 

alguns:

“Então o anjo disse às mulheres: Não tenham medo. Eu sei 

que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele 

não está aqui. Ressuscitou como havia dito”. (Mt 28,5-6);


“Ainda estavam falando, quando Jesus apareceu no meio 

deles, e disse: A paz esteja com vocês” (Lc 24,36);


“Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, 

enquanto estavam a caminho do campo” (Mc 16,12);




“Jesus disse: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita 

em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive 

e acredita em mim, não morrerá para sempre” (Jo 11,25-26)


“Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os 

anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro…

nada nos poderá separar do amor de Deus manifestado em 

Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 8,38-39);


“O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o 

coração do homem não percebeu, foi isso o que Deus 

preparou para aqueles que o amam. Deus porém, o revelou 

a nós pelo Espírito”. (1Cor 2,9);


“O mesmo acontece com a ressurreição dos mortos: o 

corpo é semeado corruptível, mas ressuscita incorruptível; é 

semeado desprezível, mas ressuscita glorioso, é semeado 

na fraqueza, mas ressuscita, cheio de forma” (1Cor 15,42-

43);





“Nós sabemos: quando a nossa morada terrestre, a nossa 

tenda for desfeita, receberemos de Deus uma habitação no 

céu, uma casa eterna não construída por mãos 

humanas”(2Cor 5,1);





“Com ele, vocês foram sepultados no batismo, e nele vocês 

foram também ressuscitados mediante a fé no poder de 

Deus que ressuscitou Cristo dos mortos” (Cl 2,12);


“A voz do Arcanjo e ao som da trombeta Divina, o próprio 

Senhor descerá do céu. Então os mortos em Cristo 

ressuscitarão primeiro” (1Ts 4,16);


“Os homens morrem uma só vez e depois disso vem o 

julgamento” (Hb, 9,27);



“Os que vem da grande tribulação…Nunca mais terão fome, 

nem sede; nunca mais serão queimados pelo sol, nem pelo 


calor ardente. Pois o Cordeiro que está no meio do trono 

será o pastor deles; vai conduzi-los até as fontes de água 

de vida. E Deus lhes enxugará toda lágrima dos olhos” (Ap 

7,16-17);




“Felizes os mortos, aqueles que desde agora morrem no 

Senhor. Sim diz o Espírito, descansem, de suas fadigas, pois 

suas obras os acompanham” (AP 14,13).





CONCLUSÃO



Os textos acima fundamentam as nossas orações pelos 

mortos, especialmente a Santa Missa, culto máximo de 

louvor, gratidão e adoração a Deus, Senhor da vida e da 

imortalidade. A missa de 7º dia está, portanto, 

fundamentada na Palavra de Deus. Dessa forma 

participamos da Comunhão dos Santos, aqueles que estão 

na glória do céu, aqueles que esperam o dia do julgamento 

e nós que militamos neste mundo. Não podemos esquecer q 

todos estamos vivos diante de Deus, pois Ele não é Deus de 

mortos, mas de vivos : 


" 26 E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, 

não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na 

sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de 

Isaque, e o Deus de Jacó?





27 Ora, Deus não é de mortos, mas sim, é Deus de vivos. 

Por isso vós errais muito." Mc 12, 26 - 27



Que Deus te abençoe e mais uma vez obrigado por 


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ANDERSON CORDEIRO RCC - CARATINGA