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terça-feira, 29 de maio de 2012

Lutero e o Cânon mutilado


Lutero e o Cânon mutilado



Dom Henrique Soares da Costa

A palavra cânon significa “vara de medir” e, depois, passou a significar “regra”, “norma”. Finalmente, adquiriu o sentido técnico que hoje lhe damos: é a coleção de livros divinamente inspirados reconhecidos pela Igreja e por ela tidos como infalível regra de fé e de vida prática em virtude de sua origem divina. 

Em outras palavras: são canônicos aqueles livros que a Igreja reconhece como sendo inspirados por Deus. Todos os livros canônicos são inspirados e não há livros inspirados por Deus fora dos livros canônicos! A coleção dos livros inspirados ou canônicos é chamada de Bíblia (em grego, “os livros”).


Até o século I da era cristã, os judeus não tinham ainda uma lista definitiva e oficial dos seus livros inspirados. Vejamos: os saduceus e os samaritanos aceitavam somente os cinco livros de Moisés, ou seja, a Torah. Para eles os outros livros não eram inspirados. Os fariseus, por sua vez, aceitavam outros livros, mas somente escritos em hebraico. Já os judeus de Alexandria admitiam alguns outros livros escritos em grego pela comunidade judaica de língua grega ou traduzidos também do hebraico para o grego. Havia ainda os monges judeus de Qumran, que admitiam que o cânon bíblico ainda poderia crescer. Em todo caso, uma coisa é certa: não havia nenhuma palavra oficial do judaísmo sobre a questão da lista dos livros inspirados.

Era esta a situação quando surgiu o cristianismo: a Igreja não recebeu dos judeus um Antigo Testamento já formado, definido. Nada disso! Havia, ao invés, várias opiniões e listas de livros inspirados. E agora? Como os cristãos se posicionaram? 


A Igreja de Cristo, pouco tempo após a ressurreição, rompeu completamente com o judaísmo: a reunião dos Apóstolos em Jerusalém livrou os cristãos da obrigação de cumprir a Lei de Moisés, de modo que entre os judeus e a Igreja não havia mais nenhuma ligação. 


Além do mais, enquanto os judeus continuavam presos à raça, ao nacionalismo (Deus é o Deus de Israel, Deus da descendência de Abraão), os cristãos começaram a se espalhar por todo o Império Romano para cumprir o mandato do Senhor: “Ide por o todo mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Ora, a língua comum no mundo romano era o grego, de modo que os cristãos desde o início de sua história usaram, na pregação, o Antigo Testamento grego, dos judeus de Alexandria. 


Este Antigo Testamento é chamado de LXX ou Septuaginta. Essa versão grega trazia mais livros que o Antigo Testamento aceito pelos fariseus (que somente aceitavam os livros escritos em hebraico). Somente para que se tenha uma idéia: das 350 citações que o Novo Testamento faz do Antigo, 300 são do Antigo Testamento grego e somente 50 são do Antigo Testamento hebraico (aquele aceito pelos fariseus). 


Então, resumindo: entre os judeus do tempo de Jesus e dos apóstolos, havia, pelo menos quatro versões diferentes do Antigo Testamento: a dos saduceus, a dos fariseus, a dos judeus de língua grega de Alexandria e dos essênios de Qumran. Nenhuma dessas versões era oficial! Quanto ao cristãos, já desligados do judaísmo, usavam a versão grega dos LXX na sua pregação e quando começaram a escrever seus livros (que depois formariam o Novo Testamento), usavam a versão dos LXX para citar o Antigo Testamento!

No ano 70 da nossa era o Templo de Jerusalém foi destruído e, com, ele, acabou o culto judaico; todos os judeus tiveram que deixar Jerusalém. Lembremo-nos que por esta época já não havia nenhum ligação entre judaísmo e cristianismo: o caminhos dos judeus e dos cristãos não tinham mais nenhuma relação; pelo contrário: os judeus perseguiam duramente os cristãos! Basta ver os Atos dos Apóstolos e a epístolas de Paulo!


Pois bem, com a queda do Templo, os saduceus (partido dos sacerdotes do Templo) desapareceram e os fariseus tornaram-se o único partido forte entre os judeus. Diante da crise em que o judaísmo se encontrava por ter perdido a terra de Israel, Jerusalém e o Templo, os fariseus, agora praticamente únicos representantes do judaísmo, decidiram fechar o cânon dos livros do Antigo Testamento: resolveram determinar quais livros os judeus iriam considerar como inspirados por Deus.


Isso ocorreu entre os anos 80 e 100 da nossa era no famoso Sínodo de Jâmnia, onde havia uma escola rabínica. Eles consideraram como inspirados os livros que obedecessem aos seguintes critérios:

1) não poderiam ser posterior a Esdras (séc. V), 


2) deveriam ter sido escritos e conservados em hebraico, 


3) deveriam ter origem na Palestina e não em terra estrangeira, 


4) deveriam estar em conformidade com a Lei de Moisés. 


Foi assim que no final do século I começou a ser formada a Bíblia judaica oficial! É importante observar mais uma vez que tal decisão dos fariseus não tinha nenhuma importância para os cristãos, que há muito tinham rompido com o judaísmo. Também vale a pena observar que os critérios adotados pelos fariseus para definir os livros inspirados eram muito fechados e nacionalistas, ditados por motivos políticos e religiosos contra os cristãos, que usavam o Antigo Testamento grego. 


Em todo caso, é importante notar ainda que o cânon judaico somente foi oficialmente fixado e aceito por todos os judeus no final do século III. Quanto aos cristãos, aceitavam como inspirados também alguns livros da LXX grega (que, como já vimos, tinha mais livros que o cânon dos fariseus): além dos livros que os fariseus julgaram inspirados, os cristãos aceitavam também Tobias, Judite, Baruc, Eclesiástico, Sabedoria e 1 e 2 Macabeus e mais Ester 10,4-16,24; Daniel 3,24-90; 13 e 14, que foram escritos em língua grega. 


Tais livros foram chamados deuterocanônicos; os outros, aceitos também pelos judeus, eram chamados protocanônicos.

Já dissemos que o Novo Testamento cita a Bíblia grega. Basta um exemplo: o famoso texto de Mateus: “Eis que a Virgem conceberá...”, é uma citação do profeta Isaías segundo a LXX; o texto hebraico não diz “eis que uma virgem conceberá”, mas sim “eis que a jovem concebeu”! O Novo Testamento cita também, de modo explícito, vários destes sete livros. Por exemplo: Sabedoria é citado por Rm 1,19ss e Hb 8,12; Tobias é citado por Ap 8,2; 2Macabeus é citado por Hb 11,34s; Eclesiástico é citado por Tg 1,19 e Judite é citado por 1Cor 2,10. Há ainda citações implícitas: Mt 11,28s inspira-se em Eclo 51,23-30; Mt 27,43 evoca Sb 2,13.18-20 e Hb 1,3 evoca Sb 7,25.

Depois do período apostólico, os cristãos continuaram usando estes sete livros: a Didaqué (escrita pelo anos 90 a 100) alude a Eclo 4,31; São Clemente Romano, pelos anos 90, cita Judite, Sabedoria e Eclesiástico; a Epístola de Barnabé (escrita entre 93 e 97) alude a Sb 2,12 e Eclo 4,36; São Policarpo, Bispo de Esmirna e discípulo direto de São João Evangelista, cita Tb 4,11 ou Tb 12,9 e Santo Inácio de Antioquia, pelo final do século I alude a Jt 15,17. 


No Oriente, alguns escritores não citam estes livros porque estão discutindo com os judeus e, como os judeus não os aceitavam, era perdido citá-los. Mas é interessante que São Justino, no início do século II, acusa os judeus de retirarem da tradução grega dos LXX as passagens que davam testemunho em favor de Cristo. É interessante notar também que nas catacumbas romanas dos primeiros séculos encontram-se várias cenas e personagens destes sete livros: o episódio de Tobias guiado pelo anjo, os três jovens na fornalha (17 pinturas e 25 esculturas), o de Suzana entre os dois anciãos (6 pinturas e 7 esculturas), o de Daniel na cova dos leões (39 pinturas e 30 esculturas). Tudo isto mostra como os cristãos sempre usaram os sete livros deuterocanônicos!

Havia também uma minoria de escritores cristãos que tinha dúvidas sobre a inspiração destes sete livros. Por quê? Primeiro porque, como já vimos, na disputa com os judeus, evitam citá-los, já que os judeus não os aceitavam; depois porque com o enorme números de livros apócrifos (não inspirados) surgidos naquela época, alguns escritores sentiam-se inseguros. 


Em todo o caso, vários documentos oficiais da Igreja neste período reafirmaram os sete livros como inspirados: o Concílio de Hipona, em 393, os III e IV de Cartago, em 397 e 418 e o Papa Inocêncio I, em 450. É interessante o caso de São Jerônimo, grande estudioso da Escritura. Ele era a favor de considerar inspirados os sete livros da LXX. Depois, estudando hebraico com os rabinos, foi influenciado por eles e começou a defender o cânon judaico, cânon dos fariseus. No entanto traduziu o livro de Tobias e explicou: “É melhor desagradar a opinião dos fariseus e atender às ordens dos bispos”. 


Aqui aparece claro duas coisas: primeiro que a opinião de Jerônimo é privada e segundo, que a Igreja (os bispos) considerava Tobias e os outros seis livros como inspirados! Em todos o caso, no século VI era praticamente unânime a convicção dos cristãos de que os sete livros são inspirados e canônicos, de modo que em 1441 o Concílio de Florença pôde tranqüilamente professar o catálogo completo dos livros inspirados.

Em resumo: quando o cristianismo surgiu não havia ainda um cânon oficial entre os judeus. Havia basicamente um cânon de língua grega, mais amplo, e um de língua hebraica, mais curto. 


Os cristãos utilizavam o mais longo. Quando os judeus decidiram-se pelo mais curto, os cristãos já não tinham mais nada com os judeus e continuaram usando o cânon mais longo, incluindo os sete livros deuterocanônicos e trechos de Ester e Daniel, que os judeus já não mais consideravam inspirados. Assim, o Antigo Testamento judaico é mais curto que o cristão.


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Na primeira parte deste estudo sobre o cânon da Sagradas Escrituras, vimos que quando o cristianismo surgiu não existia ainda um cânon oficial entre os judeus: de acordo com o partido ou seita ou grupo judaico (fariseus, saduceus, essênios, judeus de Alexandria), a relação dos livros inspirados variava bastante. Simplificando, poderíamos dizer que havia basicamente um cânon de língua grega, mais amplo, e um de língua hebraica, mais curto. 


Os cristãos, como começaram logo a pregar o Evangelho por todo o Império Romano, que falava o grego, utilizavam o mais longo: o cânon dos judeus de Alexandria. Somente após o ano 70 e, de modo definitivo, somente no final do século III, os judeus foram chegando a um acordo sobre quais seriam os livros inspirados para o judaísmo. 


Mas tal decisão já não tinha mais valor algum para os cristãos que, desde o “concílio” de Jerusalém, haviam rompido totalmente com o judaísmo (cf. At 15,1-29): o cristianismo não é uma seita judaica, mas algo novo: vinho novo que não poderia jamais ficar guardado nos velhos odres do judaísmo (cf. Mt 9,17)! 


Por isso mesmo, a Igreja de Cristo continuou, tranqüilamente, usando o cânon mais longo, que incluía os sete livros, posteriormente chamados “deuterocanônicos”, bem como trechos de Ester e Daniel, que os judeus já não mais consideravam inspirados. Assim, o Antigo Testamento judaico é mais curto que o cristão: tem sete livros a menos! Vimos ainda como isso ficou claro cada vez mais para a Igreja antiga e como vários antigos documentos magisteriais confirmam o cânon completo das Escrituras Sagradas.

Ora, no século XVI, com a Reforma Protestante, Lutero, Calvino e os demais reformadores, cometeram o grave erro (entre outros erros graves!) de refutar arbitrariamente o cânon da Igreja para abraçar o cânon dos judeus, particularmente, o cânon dos fariseus, que, como vimos, foi o que se impôs no seio do judaísmo! 


Na disputa de Lipsia, em 1519, entre Lutero e João Eck, o fundador do protestantismo colocou em dúvida pela primeira vez o valor de 1 e 2 Macabeus para justificar sua recusa em aceitar a oração pelos mortos e as indulgências. Lutero, talvez sem perceber a gravidade de sua atitude, estava manipulado o cânon bíblico cristão! Pior ainda: estava refutando o Antigo Testamento cristão para abraçar o dos fariseus! 


Para sustentar sua posição, ele apelou para a opinião de São Jerônimo que, como já vimos no artigo passado, por influência dos rabinos, preferia o cânon mais curto. No entanto, Lutero esqueceu (ou não quis recordar!) que se tratava de uma opinião privada de São Jerônimo e não de uma convicção de toda a Igreja! O próprio Jerônimo, por ordem dos bispos, havia traduzido para o latim o Livro de Tobias. E explicava: “É melhor desagradar a opinião dos fariseus e atender às ordens dos bispos”. 


Infelizmente Lutero não atendeu ao sábio conselho de Jerônimo! Ainda assim, Lutero conservou os sete livros, colocando-os no final da sua Bíblia, como sendo úteis para a edificação. Ele dizia: “não devem ser considerados como Sagrada Escritura, mas são bons e se podem ler com utilidade”. Já Calvino não os aceitava de modo algum. Quanto ao Novo Testamento, Lutero e outros reformadores alemães rejeitaram a Epístola de Tiago, Judas, Hebreus e o Apocalipse! Também estes livros inspirados por Deus e reconhecidos pela Igreja, Lutero os relegou a um segundo plano, colocando-os no final da sua Bíblia, abaixo do que ele considerava “os verdadeiros, seguros e mais importantes livros do Novo Testamento”. 


Somente no século XVII (cerca de cem anos após Lutero) os luteranos voltaram ao cânon completo do Novo Testamento, que seu mestre e fundador havia mutilado. Quanto ao Antigo Testamento, ainda hoje os protestantes o conservam mutilado, incompleto devido à arbitrariedade dos reformadores!

Mas, que argumentos os protestantes usam ainda hoje para teimarem mutilando a Escritura?

1. Os sete livros deuterocanônicos não são citados pelo Novo Testamento. 


Tal argumento é completamente furado. Primeiro porque já vimos no artigo passado que há várias alusões a trechos desses livros no Novo Testamento. 


Em segundo lugar, o Novo Testamento também não cita Abdias, Naum, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Ester, Esdras, Neemias e Rute, livros que também os protestantes têm como inspirados! Além do mais, os Atos dos Apóstolos citam o poeta grego Epidênides de Cnossos (cf. Tt 1,12s) e Arato da Cicília (cf. At 17,28) e nenhum destes dois é inspirado! Também a Epístola de Judas cita os apócrifos do Antigo Testamento “Assunção de Moisés” (cf. v. 9) e o “Apocalipse de Henoc” (cf. v. 14). Então, o fato de o Novo Testamento citar ou não alguma obra não serve para afirmar se ela é ou não inspirada!

2. Alegam os protestantes que o cânon bíblico dos judeus de Alexandria continha livros que a Igreja católica não aceita (3 e 4 Esdras, 3 e 4 Macabeus, Odes de Salomão, etc). Por que, então, aceitou os outros sete deuterocanônicos? 


Aí está exatamente a questão! A Igreja de Cristo nem estava presa ao cânon dos fariseus da Palestina nem ao cânon dos judeus de Alexandria! Somente sustentada pelo Espírito Santo que Cristo prometeu dar-lhe e que permanece para sempre com ela (cf. Jo 14,16s; 16,12-15; At 15,28), é que a Comunidade dos discípulos de Cristo, juntamente com seus legítimos pastores, pode discernir quais são os livros inspirados, os livros segundo Cristo! 


Aqui está a enrascada, o nó cego dos protestantes: como eles não aceitam a autoridade da Igreja, como não reconhecem que o Espírito do Senhor jamais a abandonou e como negam que este Santo Espírito sustenta os legítimos sucessores dos apóstolos, eles não podem apelar para nenhuma autoridade para defender o seu cânon mais curto e mutilado! 


Onde é que está escrito na Bíblia quais são os livros da Bíblia? Em lugar nenhum! E como sabemos quais são os livros da Bíblia? Sabemo-lo pela palavra da Igreja! Mas, os protestantes rejeitam a palavra de Igreja... e preferem apoiar-se no cânon dos fariseus! É interessante notar que, por isso mesmo, por desprezar a Tradição da Igreja e querer seguir sua própria cabeça, Lutero cometeu o erro de rejeitar vários livros do Novo Testamento... que depois seus seguidores aceitaram! 


Os protestantes erraram quanto ao Novo Testamento e continuam errando quanto ao Antigo! Por isso mesmo os grandes teólogos protestantes ainda hoje não se entendem quanto ao problema do cânon. Por exemplo, H. Strathmann reconhece (são palavras dele!) que a questão de decidir os livros canônicos é “uma latente doença da teologia evangélica, e portanto, da Igreja evangélica, a saber, a confusa questão de suas relações com respeito aos documentos de sua origem, isto é, o cânon bíblico”. Já W.G.Kümmel - também protestante -, afirma que o cânon é “uma criação consciente da Igreja e, portanto, é sujeito a uma contínua revisão”. Ou seja: para ele o cânon pode ser modificado quando a Igreja quiser! Aliás, foi o que Lutero fez! É interessante que muitos teólogos protestantes defendem que se estabeleça um “cânon no cânon”! Que bicho é esse? Seria, no Novo Testamento, considerar uns livros como principalmente inspirados e, outros, menos inspirados!

Ao final desta apresentação, uma coisa deve ficar clara: a Igreja de Cristo – e somente ela – poderia, escutando o Espírito, definir o cânon. 


E ela o fez! A atitude de Lutero rompeu com a antiga Tradição eclesial e mutilou a Palavra de Deus. O resultado é trágico: nos meios cultos protestantes ainda hoje não se tem certeza quais sejam os livros inspirados e, alguns, escolhendo entre Palavra de Deus e Palavra de Deus, selecionando o que agrada e deixando de lado o que desagrada, querem inventar um cânon no cânon, fruto de pura arbitrariedade humana. 


Esta situação nos coloca mais uma vez em guarda: não se pode refutar a Igreja de Cristo e a guia de seus legítimos pastores, os Bispos em comunhão com o Sucessor de Pedro, sem cair em sinuosas esparrelas! 


É triste que logo os protestantes, que amam tanto a Palavra de Deus, a mutilem e que os livros que contêm esta Palavra sejam, no dizer de um protestante – como já vimos acima – “uma latente doença da teologia evangélica, e portanto, da Igreja evangélica”

Uma Analise bíblica sobre os Santos Católicos e suas Intercessões.


Uma Analise bíblica sobre os Santos Católicos e suas Intercessões.



“Chamem de Santo só ao Senhor dos exércitos.”, dizem as sagradas escrituras.
Porém, elas mesmas dizem:
“Sede santos porque Eu sou santo!” (Lv 19, 2; 20, 7; I Pd 1, 16)

Deus diz para sermos santos Nele! Logo, Deus não é apenas santo, Ele é o Santo dos santos. Cristo é o Santo dos santos! (Dn 9, 24; Is 11, 1-5; Mt 3, 1-17). Origem de toda a santidade. Ser santo é ser “são”, íntegro, puro. Porém, não é ser alguém sem pecados!
O que é interceder?
Interceder, no sentido religioso, é pedir a Deus algo em favor de outra pessoa.
Quem pode interceder?
Todos podemos interceder por alguém, porém temos um supremo intercessor que é Cristo, mas todos nós cristãos podemos interceder uns pelos outros em nossas orações como assim nos ensina a bíblia (Tg 5, 16 , Rm 15, 30 e etc.)
E os Santos Canonizados na Igreja Católica onde entram nesta história? Não estariam eles mortos?
Morrer em Cristo é ir Para o Céu!
A Carta aos Hebreus diz claramente, “como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo”. (Hb 9,27)
Ou seja depois que morremos somo imediatamente julgados, ou é céu ou é inferno.
Alguns protestantes costumam rebater a intercessão dizendo que os mortos não sabem de nada, não tem consciência de coisa alguma, estão dormindo, esperando o julgamento final e que ainda não há ninguém no céu, citam Ecl 9, 5, Sl 115, 17 para confirmar isto.  Ora, isto é uma realidade do antigo testamento, antes de Cristo. Já mostrei em Hebreus que após a morte somos julgados. Cristo trouxe uma nova economia, foi pregar aos que estavam na Região dos Mortos desde a criação do mundo até Sua Crucificação ( 1.ª Pd 3, 18-20; 4, 5-6 ). Vencendo a morte levou muitos deles para o Céu ( Sl 68, 19; Ef 4, 8 ) e mesmo assim, ainda no antigo testamento já vemos algumas pessoas que foram para o céu, vejamos:
Henoc:
Gêneses 5, 23. A duração total da vida de Henoc foi de trezentos e sessenta e cinco anos. 24. Henoc andou com Deus e desapareceu, porque Deus o levou.
Elias:
II Reis 2, 1: Eis o que se passou no dia em que o Senhor arrebatou Elias ao céu num turbilhão (…)
E mesmo no antigo testamento já temos uma menção a interseção dos Santos:
Jer 15, 1. Disse-me, então, o Senhor: Mesmo que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, meu coração não se voltaria para esse povo. Expulsai-o para longe de minha presença! Que se afaste de mim!
Samuel já tinha até aparecido para Saul depois de mortos para fazer uma revelação (I Samuel 28, 1-19). Não era nenhum demônio como alguns costumam dizer, era Samuel mesmo, o próprio texto sacro afirma ser Samuel! Quem somos nós para duvidar? E ainda mais, um demônio é onisciente para saber o futuro? Acaso os demônios já podem profetizar? A confirmação do que Samuel revelou no capitulo 28 se dá no 29. (I Samuel 29, 1-11)
E o novo testamento comprova que eles estavam no céu. Apareceram (Elias e Moisés) para Jesus e conversaram com ele conscientemente, sabendo que ele era o Messias, o que estava fazendo e o que iria acontecer com ele. Confira Mt 17,3;  Mc 9,4; Lc 9, 28-31.
Ora como Moisés pode aparecer, com corpo glorificado, a Cristo? No AntigoTestamento não é relatado que Moisés morreu e foi sepultado?
É simples, o corpo de Moisés foi levado por Miguel para o céu, Judas atesta:
Judas 9. Ora, quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de execração, mas disse somente: Que o próprio Senhor te repreenda!
E também:
Disse Jesus: Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça
ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele.” (Lc 20,37-38).
O que significam os santos para a Igreja católica?
Com sua intercessão diante de Jesus, nossas orações recebem um forte impulso, e muitas graças alcançamos assim! De modo especial as graças que são necessárias ou importantes para vivermos fiéis à Vontade de Deus!
O exemplo de suas vidas, o testemunho que deixaram de Amor a Deus, a vivência firme do Evangelho, o amor ao próximo, tudo isto serve de exemplo para nós, nos fortalecem nos animam para sermos melhores cristãos, melhores filhos do altíssimo.
A Igreja tem especial carinho filial àquela que foi escolhida pra ser a Mãe de Jesus e nossa (João 19, 26-27). A Igreja proclama-a como Bem-Aventurada! (Lc 1, 48), ela recebeu uma graça maravilhosa e EXCLUSIVA:  Ser mãe do Filho de Deus!
A bíblia nos ensina a seguir o exemplo dos Santos:
Hb 11, 4-5. Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício bem superior ao de Caim, e mereceu ser chamado justo, porque Deus aceitou as suas ofertas. Graças a ela é que, apesar de sua morte, ele ainda fala. Pela fé Henoc foi arrebatado, sem ter conhecido a morte: e não foi achado, porquanto Deus o arrebatou; mas a Escritura diz que, antes de ser arrebatado, ele tinha agradado a Deus (Gn 5,24).
Onde encontramos eles orando, falando com Deus, ou pedindo algo pelos vivos na carne?
Basta lermos um pouquinho mais a fundo a bíblia e notarmos!
Vejamos o apocalipse:
Apocalipse4, 4. Ao redor havia vinte e quatro tronos, e neles, sentados, vinte e quatro Anciãos vestidos de vestes brancas e com coroas de ouro na cabeça. Estes Anciãos são sacerdotes, adoram a Deus (4, 10; 5, 9; 11, 16-17; 19, 4). OFERECEM AS ORAÇÕES DOS FIÉIS (AP 5, 8). Este número corresponde talvez aos das 24 ordens sacerdotais de 1Cr 24, 1-19. Visto que o que havia na terra era uma imagem do santuário no céu.
Mais adiante vemos os mortos em Cristo aparecem sob seu altar clamando por justiça contra os habitantes da terra:
Apocalipse 6, 9. Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. 10. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra? 11. Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos.
Em Lucas vemos até alguém que foi para o inferno suplicando por sua família:
Lucas 16, 22. Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. 23. E estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. 24. Gritou, então: – Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. 25. Abraão, porém, replicou: – Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento.
26. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá. 27. O rico disse: – Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos,
28. para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos.
Quais outras passagens que falam que os mortos em cristo vão para o céu?
Veja:
II Coríntios 5, 1-9. 1. Sabemos, com efeito, que ao se desfazer a tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma habitação eterna no céu.2. E por isto suspiramos e anelamos ser sobrevestidos da nossa habitação celeste, 3. contanto que sejamos achados vestidos e não despidos. 4. Pois, enquanto permanecemos nesta tenda, gememos oprimidos: desejamos ser não despojados, mas revestidos com uma veste nova por cima da outra, de modo que o que há de mortal em nós seja absorvido pela vida. 5. Aquele que nos formou para este destino é Deus mesmo, que nos deu por penhor o seu Espírito. 6. Por isso, estamos sempre cheios de confiança. Sabemos que todo o tempo que passamos no corpo é um exílio longe do Senhor. 7. Andamos na fé e não na visão. 8. Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor. 9.É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe.
Efésios 4, 7-8 Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo, pelo que diz: Quando subiu ao alto, levou muitos cativos, cumulou de dons os homens (Sl 67,19).
I tessalonicenses 3,13: Que ele confirme os vossos corações, e os torne irrepreensíveis e santos na presença de Deus, nosso Pai, por ocasião da vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos!”
Fl 1, 21-23. Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas, se o viver no corpo é útil para o meu trabalho, não sei então o que devo preferir. Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo – o que seria imensamente melhor;
“Mas, cheio do Espírito Santo, Estevão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus.  Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. E apedrejavam Estevão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (At 7,55-59)
I tessalonicenses 5, 10 Ele morreu por nós, a fim de que nós, quer em estado de vigília, quer de sono, vivamos em união com ele.
Veja alguém que foi ao céu vivo:
II coríntios 12,2. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado até o terceiro céu. Se foi no corpo, não sei. Se fora do corpo, também não sei; Deus o sabe. 3. E sei que esse homem – se no corpo ou se fora do corpo, não sei; Deus o sabe – 4. Foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis, que não é permitido a um homem repetir. 5. Desse homem eu me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, a não ser das minhas fraquezas.
Jesus foi pregar aos mortos para que pudessem se salvar, portanto eles só poderiam estar acordados:
1 Pedro 3, 18. Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados – o Justo pelos injustos – para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. 19. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes…
1 Pedro 4, 5. Eles darão conta àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos. 6. Pois para isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito.
E o que falar então de 1 Timóteo 2, 5:
“ Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo….”
Os protestante costumam usar está passagem para dizer que nós católicos não temos Jesus como único mediador, ora interceder é diferente de mediar, e ainda mais no sentindo da salvação, já mostrei como podemos orar uns pelos outros, a mediação de Jesus é no sentido de  homem salvador e reconciliador, isto só ele pode ser, e não há outro como assim afirma o catecismo da Igreja católica:
Parágrafo 956: A intercessão dos santos. “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (Parágrafos relacionados 1370,2683)
A intercessão dos Santos e os primeiros Cristãos:
Vejamos primeiro um texto de um dos mais renomados Historiadores Protestantes JND Kelly. Ele diz:
Um fenômeno de grande significação no período patrístico foi o surgimento e gradual desenvolvimento da veneração aos santos, mais particularmente à bem-aventurada virgem Maria…Logo após vinha o culto aos mártires, os heróis da fé que os primeiros cristãos afirmavam já estarem na presença de Deus e gloriosos em sua visão. Em primeiro lugar tomou forma de uma preservação das relíquias e da celebração anual de seu nascimento. A partir daí foi um pequeno passo, pois já estavam participando com Cristo da glória celeste, para que se buscassem suas orações, e já no terceiro século se acumulam as evidências da crença no poder da intercessão dos santos [J.N.D. Kelly, Early Christian Doctrines, revised edition (San Francisco: Harper, c. 1979), p. 490]
Relatos Primitivos
Martírio de Policarpo (Ano 155 D.C):
Após sua morte lemos a honra que era prestada as suas relíquias:
“Ele disse: não aconteça que eles, abandonando o crucificado, passem a cultuar este ai. ”Dizia estas coisas por sugestão insistentes dos judeus, que nos tinham vigiado quando queríamos retirar o corpo do fogo. Ignoravam eles que não poderíamos jamais abandonar Cristo, que sofreu pela salvação de todos aqueles que são salvos no mundo, como inocente em favor dos pecadores, nem prestamos culto a outro nós o adoramos, por que é o Filho de Deus. Quanto aos mártires, nós os amamos justamente como discípulos e imitadores do senhor, por causa da incomparável devoção que tinham para com seu rei e mestre. Pudéssemos nós também ser seus companheiros e condiscípulos….
…..Então, ao menos, conseguimos tomar os seus ossos, mais preciosos que uma jóia e mais puros que o ouro, e os pusemos em local adequado. Que o Senhor nos permita ser capaz de nos juntarmos a ele na alegria e no júbilo, e de celebrar o aniversário do seu martírio.”
Cirilo de Jerusalém(+- 350 d.C), escreveu:
“Façamos menção aos já falecidos; primeiro aos patriarcas, profetas, apóstolos e mártires, que por suas súplicas e orações Deus receberá nossos pedidos”
Santo Agostinho (400 d.C) dizia:
“A oração, contudo, é oferecida em benefício de outros mortos de quem lembramos, pois é errado rezar por um mártir, a cujas orações nós devemos nos recomendar.”
Na obra Contra Fausto, escreve:
“O povo cristão celebra unidos em solenidade religiosa a memória dos mártires, tanto para encorajar que sejam imitados e para que possam repartir seus méritos e serem auxiliados pelas suas orações”.
Devoção X Devocionalismo
Devoção é respeito, amor, uma atitude Cristã e Católica.
Devocionalismo Não é uma atitude católica, muitos hoje se dizem católicos, apenas por que seus antepassados foram, sem nem saber nada sobre a história da igreja, sobre sua doutrina e até mesmo sem saber quem é Jesus de fato, apenas o têm como um ídolo distante que deve ser adorado apenas para aplacar a necessidade humana de crer em divindades. Estes vêm nos santos outros deuses e não irmãos que fazem parte de um mesmo corpo (1Cor 12,12.20s) e que podem apenas orar e suplicar por nós diante do Senhor. São os chamados caçadores de milagres, apenas vão a Igreja quando estão atrás de milagres e se esquecem de buscar lá a salvação em Jesus. Devocionalismo é fruto de ignorância, de falta de evangelização e catequese adequadas! Devocionalismo atrapalha um verdadeiro relacionamento com Jesus, pois toma o foco, e muitas vezes até a Salvação de quem o prática.
Na fé católica  Jesus é o Centro!  Jesus é o alfa e o ômega! 
Jesus é o único Salvador e Senhor!  Jesus é o Filho de Deus que se encarnou, morreu, e ressuscitou por Amor a nós!

Por Geovani Alves / Anderson RCC

quarta-feira, 23 de maio de 2012


Irmãos e Irmãs de toda a RCC Caratinga!


Irmãos e Irmãs de toda a RCC Caratinga!
Aos Coordenadores e Servos dos grupos de oração.

Venho convidar a todos os irmãos (não apenas um convite como também uma convocação),
a estarmos juntos nos dias 23 e 24 de junho de 2012
Para implementação do Ministério São Dimas na Diocese de Caratinga.
O Ministério São Dimas é um ministério no qual homens e mulheres que sentem o chamado a evangelizar dentro das Penitenciárias ,levando a Cultura de Pentecostes a todos encarcerados ,com momentos de Louvor ,Pregação,Escuta e Partilha e orando por eles levam a todos a experiência de Deus ,e Rezando para que a vida de todos aqueles que por algum motivo estão presos sintam a presença do Senhor em seus corações e tenham um modificação de vida voltando a sociedade como homens e mulheres transformados ..

Irmãos é de suma importância que todos compareçam nestes dias ou enviem representantes que possam assumir este ministério junto com a Diocese ,mais muito mais que assumir com a Diocese a Renovação Carismática Católica a Santa Igreja e os coordenadores é assumir este compromisso com Deus que pela sua maravilhosa Palavra nos pediu em Mateus 25,34-40

34.Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo,
35.porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes;
36.nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim.
37.Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
38.Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
39.Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?
40.Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.

Hebreus 13,3
3.Lembrai-vos dos encarcerados, como se vós mesmos estivésseis presos com eles. E dos maltratados, como se habitásseis no mesmo corpo com eles.
É uma Honra para todos nós irmos nos encontrar com o Senhor que está na Prisão cumprindo seu mandato missionário, espero que estas breves palavras tenham adentrado vossos corações da mesma forma que adentrou o meu coração e um desejo incontido e ardente de levar a Palavra de Deus aos encarcerados!

E pelo Poder de Deus veremos homens e mulheres restaurados e as correntes quebradas para honra e glória ao Senhor Jesus. Aleluia!

O Encontro será na Casa de Retiros Nossa Senhora de Pentecostes - Córrego dos Nogueiras   - Piedade de Caratinga 
Será cobrado apenas a Alimentação dos 2 dias .O valor cobrado será de R$ 20,00
O Encontro será Ministrado pelo Irmão e Coordenador estadual do Ministério São Dimas :Miguel
Os que quiserem dormir na casa de Retiros favor levarem roupa de cama
Horário do Encontro : Inicio Sábado as 14:00 / Final Domingo as 13:00

Anderson Cordeiro
Coordenador  Diocesano do Ministério São Dimas

            (33) 8882-8838